quinta-feira, 30 de setembro de 2010

SURGE POSSÍVEL EXPLICAÇÃO CIENTÍFICA PARA A SEPARAÇÃO DAS ÁGUAS

Surge possível explicação científica para a 'separação das águas'

Ventos muito velozes e insistentes podem ter causado o fenômeno

 







Famosa cena bíblica em que o povo escolhido atravessa o Mar Vermelho, após Moisés tê-lo 'separado'

Investigadores do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) e da Universidade do Colorado podem ter encontrado uma explicação científica para o episódio bíblico descrito no Livro do Êxodo, segundo o qual Moisés teria separado as águas do Mar Vermelho para permitir a fuga do povo de Israel do Egito. De acordo com o estudo publicado ontem na revista científica PloS, os investigadores pretendem provar que um vento forte vindo do Leste – a cerca de 101 km/h (63 milhas/h) –, soprando durante aproximadamente 12 horas, poderia criar um fenômeno de “separação de águas”.

As hipóteses científicas correspondem às descrições bíblicas, de que o vento teria soprado durante várias horas e “aberto”, depois, uma passagem no Mar. Os cientistas usaram computadores para fazerem simulações do fenômeno, tendo em conta a topografia da região à época (cerca de três mil anos atrás). Os modelos obtidos através das simulações mostraram que os sedimentos existentes no Delta do Nilo criavam um uma “ponte” de solo, habitualmente submersa, mas com pouca profundidade – cerca de 1,8 m. A situação descrita seria capaz de criar uma passagem seca durante quatro horas.

Com o vento forte, durante tanto tempo, a água poderia ter se deslocado para o lago de Tanis, criando uma passagem no Mar Vermelho, fenômeno explicado pela dinâmica dos fluidos. “As simulações são bastante fiéis ao que é relatado no Êxodo”, diz Carl Drews, do NCAR, autor do estudo. “A separação das águas pode ser compreendida através da dinâmica de fluidos, o vento move a água de forma que, em conformidade com as leis da física, cria passagem segura, com água nos dois lados e, em seguida, abruptamente permite que a água retorne”, explicou. Segundo Drew, o vento teria empurrado as águas de seis metros de profundidade, criando passagem de 3,2 quilômetros de comprimento e cinco de largura.

O estudo indica ainda relatos de fatos semelhantes ocorridos na mesma zona, no século XIX. Mesmo assim, a pesquisa foi questionada: alguns peritos dizem que foi baseada numa reconstrução dos locais prováveis e profundidades dos canais do delta do Nilo, que mudaram muito ao longo do tempo.


FONTE: SITE REVISTA UFO/ http://www.mensageiro.com.br/

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