quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fenda pode separar a África em duas  dizem pesquisadores

Um novo oceano pode surgir na Etiópia, separando partes do país e da Somália do continente





O continente africano poderá ser dividido ao meio pelo aparecimento de um novo oceano em dez milhões de anos, segundo um grupo de cientistas britânicos que vêm monitorando mudanças geológicas na região de Afar, na Etiópia.
Segundo descreveram os cientistas durante uma conferência da Royal Society, de Londres, uma fenda de 60 quilômetros de comprimento se abriu a região em 2005 e vem crescendo desde então.

Um monitoramento num período de apenas dez dias verificou a expansão da fenda em oito metros, segundo o sismólogo James Hammond, da Universidade de Bristol, um dos coordenadores do estudo.
Os pesquisadores dizem que o processo acabará dividindo a África em dois, transformando parte da Etiópia e da Somália em uma grande ilha no Oceano Índico.
Erupção 






A fenda começou a aparecer em 2005, após a erupção do vulcão Dabbahu, na região de Afar. O local, apesar de ainda não ter água, está localizado abaixo do nível do mar.
Os sismólogos dizem que estão presenciando um processo que normalmente só ocorre debaixo dos oceanos. 
 “Partes de Afar estão abaixo do nível do mar, e o oceano está separado por apenas uma faixa de 20 metros de terra do território da Eritréia”, afirmou Hammond à BBC.
 “Então essa terra cederá eventualmente, o mar entrará e começará a criar esse novo oceano”, disse o cientista. Segundo ele, com o tempo esse oceano crescerá até separar de vez a região do chamado “Chifre da África” do restante do continente, criando assim “uma África menor e uma ilha muito grande no Oceano Índico”.










REFLEXÃO

 

"Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização."

                     Martin Luther King Jr.




HISTÓRIA

O Mistério do Manto da Virgem de Guadalupe
A aparição da Virgem de Guadalupe aconteceu em 9 de Dezembro de 1531, nas proximidades da Cidade do México, a então capital do portentoso e deslumbrante Império Asteca. A Virgem apareceu ao humilde índio Juan Diego e pediu a ele que informasse ao Bispo sua vontade de que fosse construído um Templo em sua homenagem no morro de Tepeyac.
O Bispo, ao ouvir o relato do índio, não lhe dá crédito e pede que traga uma prova da presença da Virgem. De imediato começa a crescer um jardim de rosas inóspito e deserto morro de Tepeyac. O índio Juan Diego colhe estas rosas em seu manto e entrega ao Bispo como a prova requerida. Ao abrir o manto para entregar as flores, elas caem no chão e, no manto, aparece retratada milagrosamente a imagem de Maria.
O Bispo ordenou então que fosse construído o Templo dedicado a Virgem de Guadalupe, exatamente no Morro de Tepeyac, lugar onde ocorreram as aparições.
Na manhã do dia da aparição, 9 de Dezembro de 1531, ocorreu um Solstício de Inverno, símbolo cósmico da ressurreição do Sol, do retorno da vida. Neste Solstício a Terra começa a se aproximar novamente do Sol e, no hemisfério norte, o inverno começa a perder sua força e a luz solar chega ao planeta com maior intensidade. Para muitas culturas ao redor do mundo esta data é de maior importância, e o mesmo não era diferente para as culturas das Américas.
Também impressionante é a descoberta do doutor Juan Homero Hernández Illescas, que comprovou que no manto da Virgem de Guadalupe ficou reproduzido o mapa do céu no exato momento em que ocorreu a aparição, ou seja, na manhã do Solstício de Invierno de 1531.
Estão gravadas no manto as estrelas mais brilhantes das principais constelações visíveis desde o Vale de Anáhuac naquela madrugada de 9 de Dezembro de 1531. As estrelas estão agrupadas de forma impressionante, retratando com exatidão as constelações que testemunham a maravilha do acontecimento.
As informações foram retiradas do livro: “La Virgen de Guadalupe y Las Estrellas”, de Juan Homero Hernández Illescas, Mario Rojas e Enrique Salazar, publicado pelo Centro de Estudos Guadalupanos.
No manto, ao lado esquerdo da Virgem (à direita de quem a vê de frente) estão impressas as constelações do Sul:
virgemesqu.jpg
virgemdire.jpg

Abaixo se evidencia Crux, e à sua esquerda aparece o quadrado ligeiramente inclinado da constelação de Centaurus. Na parte inferior, solitária, resplandesce Sirius. No manto, ao lado direito da Virgem encontram-se as constelações do Norte:

No ombro, um fragmento das estrelas da constelação de Bootes; abaixo e à esquerda vem a constelação da Ursa Maior. Ao seu redor estão, à direita acima, os cabelos de Coma Berenices, à direita abaixo, Canes Venatici, è esquerda Thuban, que é a estrela mais brilhante da constelação de Draco. Abaixo de duas estrelas que formam a Ursa Maior, é possível ver outro par de estrelas da constelação de Auriga e ao oeste, abaixo, três estrelas de Taurus. Outras constatações aumentam ainda mais a relevância do Manto da Virgem de Guadalupe.
Quando se mede a temperatura da fibra de maguey utilizada para confeccionar o manto, constata-se que ela mantém uma temperatura constante de 36.6 graus, a mesma do corpo de uma pessoa viva.
Um dos médicos que analisou o manto colocou seu estetoscópio sobre a imagem do ventre da Virgem e encontrou batimentos que se repetem ritmicamente a 115 pulsações por minuto, igual a de um bebê no ventre materno.
O engenheiro José Aste Tonsman, do Centro de Estudos Guadalupanos do México, graduado em engenharia de sistemas ambientais pela Universidade de Cornell, estudou durante mais de vinte anos a imagem da Virgem, e divulgou os resultados de duas investigações em uma conferência, onde afirma que a fibra de maguey que constitui o manto não permanece consistente, em condições normais, por mais de 20 ou 30 anos. Contudo, depois de mais de 4 séculos a imagem de Maria permanece intacta, mesmo depois de ter permanecido mais de um século sobre uma parede úmida, entre a fumaça de milhares de velas, e manuseada por uma multidão de índios.
Em sua conferência, o doutor Aste afirmou que a imagem da Virgem não foi pintada por mãos humanas, já que não foram descobertos traços de tinta no manto. Quando aproximamos a vista a uns 10 centímetros da imagem, é apenas possível enxergar as fibras cruas de maguey. A esta distância as cores desaparecem. Uma emissão de raio laser foi lançada verticalmente sobre o manto e assim se detectou que a coloração não está nem na parte frental e nem no verso. As cores parecem flutuar sobre as fibras a uma distância de três décimos de milímetro, sem tocá-lo.
Em 1979 os norte-americanos Philip Callahan e Jody B. Smith estudaram a imagem com raios infravermelhos e foram surpreendidos pela ausência de vestígios de pintura.
Callahan e Smith mostraram ademais que a imagem muda ligeiramente de cor segundo o ângulo de visão, um fenômeno conhecido como iridiscência, uma técnica que não pode ser reproduzida com mãos humanas.
Aste Tosman recorda que Richard Jun, prêmio Nobel de Química, através de análises químicas, constatou que a imagem não possui corantes naturais, nem animais, nem muito menos minerais. Já que na época não existiam corantes sintéticos, a origem da imagem é inexplicável.
Por diversas vezes, ao longo dos séculos, foram pintadas figuras sobre o manto, que com o tempo desaparecem por completo, permanecendo apenas o desenho original, com suas cores vivas.
Estudos oftalmológicos realizados nos olhos de Maria detectaram que, ao serem aproximados de um foco de luz, a pupila se contrai, e ao ser retirado este foco de luz retirar la luz, torna a pupila a dilatar, tal como ocorre com um olho vivo. Seus olhos também apresentam refrações de imagem típicas de um olho humano.
O engenheiro Aste também investigou o enigma dos olhos da Virgem. O reflexo emitido pelos olhos da Virgem de Guadalupe é extamanete a cena na qual Juan Diego mostrava ao Bispo Juan de Zumárraga e aos presentes o manto com a misteriosa imagem, em 9 de Dezembro de 1531.
Seus estudos a respeito dos olhos da Virgem começaram em 1979. O pesquisador aumentou as íris dos olhos da Virgem até alcançar uma escala 2.500 vezes superior ao tamanho real e, através de procedimentos matemáticos e ópticos, conseguiu identificar doze pessoas impressas nos olhos.
Nestes mesmos olhos estão refletidas as testemunhas do milagre de Guadalupe, do momento em que Juan Diego mostrava o manto ao Bispo. Os olhos da Virgem contêm o reflexo que teria ficado impresso nos olhos de qualquer pessoa nesta posição.
É possível identificar um índio sentado, que olha para o alto; o perfil de um ancião, com a barba branca e a pronunciadamente calvo, exatamente como o retrato do Bispo Juan de Zumárraga feito por Miguel Cabrera para representar o milagro; um homem mais jovem, provavelmente o intérprete Juan González; um índio com barba e bigode, que abre seu próprio manto ante o Bispo, sem dúvida Juan Diego; uma mulher de rosto escuro, uma serva negra que estava a serviço do Bispo; um homem de traços espanhóis que olha pensativo cofiando a barba com a mão.
No centro das pupilas, a uma escala muito mais reduzida, é possível ver outra cena, totalmente independente da primeira. Trata-se de uma família indígena composta por uma mulher, um homem e algumas crianças. No olho direito aparecem outras pessoas de pé atrás da mulher.
No ano de 1791 foi derramado acidentalmente ácido muriático sobre o lado superior direito do manto. Trinta dias depois, sem nenhuma espécie de intervenção, o tecido danificado se reconstituiu. O único sinal deste acidente é uma suave descoloração no local onde foi derramado o ácido.
No dia 14 de Novembro de 1921, Luciano Pérez, um anarquista espanhol, cometeu um atentado com explosivos contra o manto, destruindo tudo ao redor, inclusive uma pesada cruz de metal que havia ao redor. O manto permaneceu em perfeito estado de conservação.






 BASÍLICA DE GUADALUPE
INTERIOR DA BASÍLICA ONDE ESTÁ A O MANTO DA VIRGEM DE GUADALUPE

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