Japão manda evacuar ilha depois de
erupção do
vulcão Shindake
Uma nuvem de cinza negra chegou a alcançar cerca de nove mil metros de
altitude
29 de maio, 2015
Nesta sexta-feira,
29, a emissora pública NHK informou que as autoridades japonesas ordenaram a
retiradas dos 130 moradores da ilha de Kuchinoerabu, no sudoeste do país, por
conta da forte erupção do vulcão Shindake.
Apesar de não
haver relatos de feridos até agora, a NHK afirmou que o magma expelido pelo
vulcão chegou até uma das praias da ilha. Uma nuvem de cinza negra chegou a
alcançar cerca de nove mil metros de altitude.
As autoridades da ilha vizinha de Yakushima, que é a capital
administrativa do arquipélago que Kuchinoerabu faz parte, estão coordenando a
retirada dos moradores. Além disso, eles também estão enviando embarcações com
o objetivo de apoiar as operações.
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Temperaturas passaram dos 47 graus Celsius no país.
Médicos tiveram folgas canceladas para atender as vítimas.
Onda de calor mata mais de 1,3 mil pessoas na Índia
Criança joga água em si mesma em Nova Déli nesta
quinta-feira (28), em meio a onda de calor que já matou mais de 1,3 mil pessoas
na Índia (Foto: Money Sharma/AFP) |
Uma onda de calor na Índia matou pelo menos 1.371 pessoas nesta semana, quando as temperaturas passaram dos 47 graus Celsius, e médicos tiveram as folgas canceladas para ajudar a lidar com os doentes. |
saiba mais
Maio e junho são os meses mais quentes do ano na
Índia, e é frequente as temperaturas ultrapassarem os 40º Celsius. Mas os
meteorologistas dizem que a quantidade de dias nos quais os termômetros se
aproximaram dos 45º aumentaram nos últimos 15 anos.
O saldo de mortes nos Estados mais afetados –
Andhra Pradesh, no sudeste, e o vizinho Telangana– é mais que o dobro da cifra
de um surto de calor mais curto nestes locais no ano passado, declararam
autoridades, e a maioria dos mortos é de idosos ou trabalhadores vitimados por
insolação ou desidratação.
Só em Andhra Pradesh as mortes chegaram a 1.020,
segundo as autoridades, e mortes foram relatadas em pelo menos quatro Estados
indianos. As autoridades cancelaram as folgas dos médicos e alertaram as
pessoas a não saírem no meio do dia para evitar o pico de calor.
A onda de calor entrou em seu sexto dia em partes
do sul do país na quarta-feira. É o dobro do tempo que elas costumam durar, de
acordo com Y.K. Reddy, meteorologista do governo sediado em Hyderabad, uma das
regiões mais atingidas
Reuters
28/05/2015
11h27 - Atualizado em 28/05/2015 11h27
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Uma equipe de cientistas tem considerado a hipótese de clonar uma espécie de mamute extinta há 27 mil anos, a partir dos genes de um espécime congelado e em ótimas condições. E o lugar para a criação desses animais já teria sido escolhido. Será mesmo possível trazer estes bichos de volta, algo como ocorreu com os dinossauros no filme Jurassic Park? E como seria a vida dos "novos" mamutes, deslocados do seu espaço e tempo de origem?
Caso o experimento dê certo, o habitat deste enormes mamíferos seria o Parque Pleistoceno, na Sibéria, uma região equipada com laboratórios científicos e com um meio ambiente similar ao que costumavam habitar as antigas espécies no momento de seu desaparecimento. O parque, com uma superfície de apenas 16 km², está localizado no extremo leste da Rússia, próximo ao Estreito de Bering e ao Mar Siberiano Oriental.
O espécime do mamute que daria vida a novos congêneres foi descoberto por uma expedição científica em 2013. Desde então, diversos trabalhos apontaram para uma possível clonagem: “Seu corpo foi mantido em excelentes condições porque estava preso em puro gelo”, explicou Semyon Grigoriev, diretor do Museu do Mamute e chefe da expedição. “O sangue é muito escuro. Ele foi encontrado afundado, da barriga para baixo, em cavidades de gelo, e quando a separamos, o sangue saiu escorrendo”, ele acrescentou.
No entanto, nem todos os projetos de clonagem estão seguindo o mesmo caminho. Enquanto uma equipe de cientistas da Universidade de Harvard considera conveniente um método que parte da inserção de células de mamute em elefantes modernos, pesquisadores do Museu de História Natural de Estocolmo, que conseguiram decifrar o genoma completo dos mamutes, preferem a criação em células-tronco.
Fonte: Clarín History
Crédito da Imagem: AuntSpray-Shutterstock.com
NÍVEL DO
MAR SOBE MAIS DO QUE O ESPERADO POR CIENTISTAS
Um estudo publicado nesta quarta-feira pela revista
"Nature" revela que o aumento do nível do mar foi
"significativamente maior" do que o esperado pelos especialistas para
a última década do século 20 e a primeira do atual.
A pesquisa, desenvolvida por Carling Hay e Eric Morrow no
Departamento de Ciências Planetárias e Terrestres da Universidade de Harvard,
constatou que o aumento global do nível do mar entre 1900 e 1990 foi superestimado
em 30%. No entanto, o estudo mostra que, apesar das controvérsias sobre o
assunto na comunidade científica, os últimos dados divulgados sugerem que os
cálculos sobre a elevação dos níveis dos oceanos a partir de 1990 estão
corretos, o que confirma uma aceleração do aumento do nível do mar.
"Esta pesquisa mostra que o aumento do nível do mar ocorrido
durante o século passado foi maior do que o esperado. É um problema maior do
que pensávamos inicialmente", alertou Morrow.
Segundo Hay, atualmente sabe-se que a maioria das camadas de gelo
do mundo, assim como as geleiras, está derretendo em função do aumento das
temperaturas, o que provoca uma "elevação global do nível do mar".
"Outra preocupação a este respeito é que muitos dos esforços
realizados para obter projeções sobre a mudança do nível do mar no futuro
utilizam os dados superestimados do período 1900-1990", afirmou Morrow.
As estimativas que utilizam esses números como base estão
comprometidas, e é necessário, portanto, adotar uma "perspectiva completamente
nova", segundo os pesquisadores.
Normalmente, explicou Carling Hay, as estimativas sobre o aumento
do nível do mar são feitas a partir de dados dos marégrafos e do registro nas
variações sofridas nas "sub-regiões" nas quais os oceanos são divididos.
Esses registros, acrescidos de dados complementares mais específicos, servem
para estimar a elevação do nível do mar em cada "sub-região", que,
somadas, dão origem a uma média global.
"No entanto, estas médias simples não representam o real
valor do aumento global. Os marégrafos estão situados ao longo das costas,
portanto extensas áreas de oceano não estão incluídas nas medições",
explicou Hay.
Segundo o estudo, o nível do mar muda "por diversos
motivos", entre os quais estão os "efeitos duráveis da última
glaciação", "o aquecimento e a expansão do oceano em função do
aquecimento global", as "variações na circulação de água" e o
"degelo".
Hay e Morrow elaboraram suas novas previsões a partir da
observação de "um conjunto de evidências globais", até chegar a
determinar "como as camadas de gelo individuais" contribuem para a
elevação do nível do mar."Devemos levar os sinais de glaciação em
consideração, entender como os modelos de circulação de água nos oceanos se
alteram e também como a expansão termal afeta os modelos regionais e a média
global", destacaram.AS.
Fonte: History
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